quarta-feira, 27 de maio de 2015

DER tapa os buracos da “Olavo Montenegro”

Desde anteontem as equipes tapam buracos na "Transcoroó",...
Finalmente o Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER) começou a promover uma grande operação de tapar buracos ao longo da avenida Olavo Montenegro, a estrada que liga Nova Parnamirim ao trecho de Cajupiranga da que vai da BR 101 a Pium, no município de Parnamirim, melhorando as condições de deslocamento de muitos veículos que demandam a Natal.
Simultaneamente, a rodovia vem sendo cortada por outras equipes que nada têm a ver com a recuperação do pavimento. São trabalhadores e uma retro-escavadeira que desde meados da semana passada cavam valas nos encontros entre o asfalto e o acostamento visando a passagem de cabos de fibra ótica para internet e telefonia, atuando a serviço de operadoras privadas. Na manhã de hoje, eles cavavam junto à ponte sobre o rio Pitimbú, pertinho de Nova Parnamirim.
...enquanto operadoras de telefonia e internet cavam valas perto do rio Pitimbú.
Os dois serviços não se distinguem somente pelo tipo de realização em si, mas também pelas áreas que afetam. Os trabalhadores a serviço da internet e telefonia celular cavam suas valas no trecho entre Nova Parnamirim e a área conhecida como Coophab, ao longo, exatamente, do percurso em que a rodovia é duplicada. A operação “tapa buraco” tem como cenário o trecho de um só pavimento que vai da Coophab até Cajupiranga, que há tempos reclamava esta intervenção.
Destruindo pneus e rodas
Devido às chuvas que desabaram sobre a região em março e abril últimos e já neste maio, a estrada, oficialmente batizada como RN 313, enquanto estadual, e Olavo Montenegro pela prefeitura de Parnamirim e mais conhecida entre operadores da área de engenharia e construção de obras públicas como “Transcoró”, numa alusão ao apelido do engenheiro Fernando Macedo, que comandou seu asfaltamento quando dirigia o DER, no governo Garibaldi Alves Filho,  havia se transformado num dos maiores cortadores de pneus e destruidor de rodas do Rio Grande do Norte, por causa dos buracos que se abriram ao longo do caminho.
Segundo funcionários de um posto de combustíveis da região da “Coophab”, desde abril não houve dia em que pelo menos dez pneus fossem destruídos apenas num buraco situado perto do estabelecimento.
Até sexta-feira
O enchimento dos buracos foi iniciado sem qualquer notícia da parte do DER. Desde esta segunda-feira, 25, anteontem, equipamentos pequenos e médios e alguns operários apoiados por caminhões dotados de pequenas usinas queimadoras de asfalto fazem o serviço. Eles começaram em Cajupiranga e estão rumando até à área da Coophab ao longo do trecho em que a estrada só tem uma faixa de rolamento e tráfego.
Rapidez que lembra "blitz" deriva do jeito de agir de Fraxe.
“Esta era a mais prejudicada pela Erosão pluvial”, reconhece um técnico mobilizado pela recuperação. Operários presos à obra calculam que até depois de amanhã eles terão concluído o tapa-buraco, preenchendo no mínimo duzentos deles.
Nos primeiros momentos, a equipe piorou a situação para os motoristas ao preparar os buracos para o conserto: usando máquinas de cortar asfalto, alargaram os buracos, dando-lhes também aparência de retângulo, e com isto salientaram ainda mais a capacidade de corte das saliências dessas cavidades. Horas depois, porém, operários chegam com pedras e asfalto e as máquinas apropriadas para fechar os buracos.
Blitz
As equipes agem o mais silenciosamente possível, na visão de um engenheiro do ramo porque estão adotando um esquema de “blitz”, que objetiva realizar o máximo em pouquíssimo tempo. Parece-lhe que esta rapidez tem a ver com a celeridade com que o novo diretor geral do DER, general Jorge Fraxe, gosta de ver as coisas serem tocadas.
Há uns dez dias, ao saber que a construtora responsável pela sinalização do trecho final do prolongamento das avenidas Prudente de Morais e Engenheiro Omar O’grady não estava fazendo o serviço, ele mandou um engenheiro de sua confiança pessoal dar o “start”, sob pena de descredenciar a empreiteira, e menos de duas horas depois chegou inesperada e subitamente ao local para conferir se as ordens estavam cumpridas.    
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