Edilson permanece na disputa para ser ministro do STJ,... |
O jurista Edilson Pereira Nobre Júnior,
desembargador que integra o Tribunal Regional Federal no Nordeste, sediado em
Recife, confirmou em Natal a informação de que não mais participa da disputa pela
sucessão do ministro Ary
Pargendler, que se aposentou ao atingir a idade compulsória, de setenta nos, a
15 de setembro do ano passado. Se permanecesse, poderia ser escolhido
nesta quarta-feira, 27, hoje, para ascender à condição de Ministro, passando a
integrar o Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Desta forma, só um norte-rio-grandense
está na disputa e pode ser nomeado hoje. É o desembargador Marcelo Navarro
Ribeiro Dantas, presidente da corte que os dois integram e da qual foi pinçado
recentemente o atual ministro Luiz Alberto Faria.
Edilson Nobre explicou sua ausência na
lista tríplice em conversa que manteve no início desta semana em Natal, onde nasceu
e residiu a vida inteira, até ser empossado como desembargador federal, e aonde
sempre que possível vem pelo menos duas vezes por mês.
Marcelo e Edilson integraram a lista que
o tribunal regional federal enviou em abril ao ministro Francisco Falcão,
presidente do STJ, para a sucessão de Pargendler. Falcão recebeu nomes de todos os tribunais federais
regionais, em abril, e há poucos dias modelou a lista tríplice, submetendo-a ao
plenário da sua corte.
...sem disputar com Marcelo, que pode ser nomeado hoje. |
A princípio, na verdade, hoje seria o
dia em que Falcão deveria apresentar os três nomes ao colegiado, tarefa que
abreviou, ensejando a escolha final nesta quarta-feira. O futuro Ministro tem
que ser escolhido entre desembargadores federais.
Sua exclusão desta lista não significa
que Edilson Nobre esteja fora de corridas que o podem elevar ao status de
Ministro, pois, paralelamente, ele integra relação de desembargadores federais
da qual sairá o sucessor do ministro Sidnei Beneti, que se aposentou em 21 de agosto último. Outra vaga,
também destinada a desembargadores federais, abriu-se com a aposentadoria do
ministro Gilson Dipp, em 25 de setembro do ano passado.
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