sexta-feira, 22 de maio de 2015

Grupo de candidata usa “pegadinha” na disputa pela OAB

Postagem antiga mostra que o autor da nova,
sobre a "nova" escolha eleitoral já havia
antecipado seu apoio à sua candidata muito antes de hoje.
Advogados natalenses se surpreenderam nesta sexta-feira, 22, hoje, ao descobrir, através de redes sociais, que pelo menos uma ofensiva de candidatura à presidência da seccional potiguar da Ordem (OAB) começou a sujar a disputa colocando em prática “pegadinhas” com o objetivo de criar constrangimentos e sensação de perda a concorrentes. Para piorar, a estratégia agride grande segmento da categoria, a dos advogados vinculados ao serviço público. 
Posto em prática através de escritórios caracterizados pela imagem de profissionais que em diferentes épocas protagonizaram vários episódios de baixaria, a partir da delação contra estudantes de esquerda nos anos sessenta, o esquema conquista resultado em função da boa fé de candidatos à presidência da OAB.
A julgar pela que literalmente enroscou na manhã de hoje a advogada Magna Letícia Câmara, um dos nomes que mais se destacam nas pesquisas sobre a intenção de votos dos colegas para a presidência da OAB potiguar, a “pegadinha” é primária e só surte efeito quando a vítima não atenta para os sobrenomes que se exercitam em manobras de contorcionismos semelhantes às que ao longo da ditadura militar fazia com que dedos-duros entregassem colegas de faculdade às forças literalmente armadas.
Convite era armadilha
O lance começou com um convite que um integrante de escritório de má fama, denominado André, apresentou, telefonicamente, a Magna Letícia, para que o visitasse na sede da empresa a fim de conversarem sem pauta específica. Prontamente ela atendeu e agendou a visita, e quando compareceu ao escritório lá estavam alguns operadores do direito ligados à casa. A conversa, segundo consta, transcorreu muito amigavelmente, sem, porém, o autor do convite objetivar a razão do chamamento.
Pouco depois de deixar o local, entretanto, Magna Letícia entendeu a jogada. Um dos portadores do sobrenome que encima o escritório visitando postou no Facebook uma mensagem esclarecedora a respeito da jogada e confirmadora do caráter dos anfitriões.
“Após visita hoje da Procuradora Magna Letícia ao nosso escritório (...), decidimos por coerência e convergência que caminharemos ao lado da advogada militante Marisa Almeida à presidência da OAB”.
Preconceito
Escritório comprometido com outra candidatura tenta
 constranger Magna Letícia e destila preconceito
contra advogados que atuam no serviço público.
Os donos do escritório pensaram em constranger duplamente Magna Letícia, dando a entender que ela havia tentado cabalar seus votos. Ela só foi ao escritório porque um dos donos a convidou para conversar, sem fixar uma pauta. E só foi em demonstração de educação, porque já sabia que todos os participantes da equipe estavam há tempos comprometidos com a candidatura de sua colega Marisa Almeida. Como este comprometimento havia sido divulgado há vários dias na mesma rede social, não havia porque Magna Letícia tentar revertê-lo, mas ela não poderia deixar de atender ao convite de um  colega cujo prenome é André, o qual se destaca à frente do escritório ao lado do pai, ex-sargento do exército que ascendeu muito socialmente durante o regime militar.
A outra face da jogada foi caracterizar Magna Letícia não como advogada, a despeito dos mais de 25 anos em que ela milita no fórum potiguar, mas sim como “procuradora”, um carimbo coerente com o empenho com que a candidata Marisa Almeida tem procurado exercitar preconceito contra colegas de profissão que se dedicam tanto à advocacia privada quanto à advocacia governamental, situação em que se encontram muitos eleitores no processo em curso.  
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