Postagem antiga mostra que o autor da nova, sobre a "nova" escolha eleitoral já havia antecipado seu apoio à sua candidata muito antes de hoje. |
Posto em prática através de escritórios
caracterizados pela imagem de profissionais que em diferentes épocas
protagonizaram vários episódios de baixaria, a partir da delação contra
estudantes de esquerda nos anos sessenta, o esquema conquista resultado em
função da boa fé de candidatos à presidência da OAB.
A julgar pela que literalmente enroscou
na manhã de hoje a advogada Magna Letícia Câmara, um dos nomes que mais se
destacam nas pesquisas sobre a intenção de votos dos colegas para a presidência
da OAB potiguar, a “pegadinha” é primária e só surte efeito quando a vítima não
atenta para os sobrenomes que se exercitam em manobras de contorcionismos
semelhantes às que ao longo da ditadura militar fazia com que dedos-duros
entregassem colegas de faculdade às forças literalmente armadas.
Convite
era armadilha
O lance começou com um convite que um
integrante de escritório de má fama, denominado André, apresentou,
telefonicamente, a Magna Letícia, para que o visitasse na sede da empresa a fim
de conversarem sem pauta específica. Prontamente ela atendeu e agendou a
visita, e quando compareceu ao escritório lá estavam alguns operadores do
direito ligados à casa. A conversa, segundo consta, transcorreu muito amigavelmente,
sem, porém, o autor do convite objetivar a razão do chamamento.
Pouco depois de deixar o local,
entretanto, Magna Letícia entendeu a jogada. Um dos portadores do sobrenome que
encima o escritório visitando postou no Facebook uma mensagem esclarecedora a
respeito da jogada e confirmadora do caráter dos anfitriões.
“Após visita hoje da Procuradora Magna
Letícia ao nosso escritório (...), decidimos por coerência e convergência que
caminharemos ao lado da advogada militante Marisa Almeida à presidência da OAB”.
Preconceito
Escritório comprometido com outra candidatura tenta constranger Magna Letícia e destila preconceito contra advogados que atuam no serviço público. |
A outra face da jogada foi caracterizar
Magna Letícia não como advogada, a despeito dos mais de 25 anos em que ela
milita no fórum potiguar, mas sim como “procuradora”, um carimbo coerente com o
empenho com que a candidata Marisa Almeida tem procurado exercitar preconceito
contra colegas de profissão que se dedicam tanto à advocacia privada quanto à
advocacia governamental, situação em que se encontram muitos eleitores no
processo em curso.
==========================
Siga e recomende o Blog de
Roberto Guedes:
Nenhum comentário:
Postar um comentário