sábado, 30 de maio de 2015

Natalense não conseguiu ser desembargadora federal

Mantida a tradição iniciada com a derrota de Pereira, diante de Margarida...
A quebra de padrão pela presidente Dilma Rousseff afastou nesta sexta-feira, 29, ontem, a advogada natalense Lúcia Jalles da ascensão ao quadro de desembargadores que integram o Tribunal Regional Federal (TRF) da quinta região, sediado em Recife e presidido pelo seu conterrâneo Marcelo Navarro Ribeiro Dantas.
Tendo que nomear o advogado que sucederia na corte pernambucana à desembargadora Margarida Cantarelli, Dilma desconsiderou o fato de Lúcia ocupar o primeiro lugar da lista tríplice que lhe havia sido encaminhada pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Francisco Falcão, e entregou a cadeira ao segundo colocado, o cearense Cid Marconi Gurgel de Souza.
Desde sua posse, há cinco anos, Dilma sempre disse que toda vida, ao ter de escolher algum integrante de lista, nomearia o primeiro colocado. Mantido o critério, Lúcia, líder da Associação Nacional de Mulheres de Carreira Jurídica, estaria agora comemorando a nomeação e negociando a data de sua posse perante Marcelo e os demais integrantes da corte regional.
...Lúcia Jalles pode subir para uma das cortes superiores, em Brasília.
Rumo a Brasília
Esta foi a segunda vez em que um norte-rio-grandense sobrou na disputa pela cadeira desde que a Constituição de 1988 criou os cinco tribunais regionais existentes até hoje. Na primeira tentativa, no início dos anos noventa, o natalense Emmanoel Pereira foi vencido exatamente por Cantarelli, cuja candidatura era patrocinada pelo então vice-presidente da república Marco Antonio Maciel, a quem servira no governo pernambucano.
Se a história se repetir, a sequência de perdas não deve doer muito em Lucia Jalles, pois alguns meses depois de soçobrar na curva pernambucana Emmanoel Pereira passou a ser ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), onde hoje é quase decano.
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