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| Enquanto José Dias evita mostrar ressentimento... |
Assegurando que o governador
Robinson Faria não enfrenta oposição na Assembléia Legislativa, um veterano
observador da casa ressaltou que esta situação tende a melhorar agora, depois
da posse do ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves, presidente regional do
PMDB, como ministro do Turismo.
Segundo o analista,
o primeiro esboço de ação parlamentar contra Robinson foi o rompimento
unilateral de amizade pelo deputado José Dias, seu liderado formal no PSD, para
lastimar: “Zé Dias tem moderado demais sua atuação para não dizerem que age
como ressentido”.
Desde então,
sobressaía-se como crítico do governo em abordagens pontuais o jovem deputado
Kelps Lima (Solidariedade), a quem o Governador começou a tentar cooptar há
poucos dias, inclusive sugerindo que pode apoiar sua candidatura à sucessão do
prefeito Carlos Eduardo Alves, presidente regional do PDT.
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| ...Robinson procura cooptar quem o critica. |
A bancada do Dem
poupa o Governador, assim como a maioria dos integrantes do PMDB, a começar
pelo presidente da Assembléia Legislativa, deputado Ezequiel Ferreira, que se
vem creditando muito junto a Robinson ainda sem receber nada como paga. Pelo contrário: o único integrante do legislativo que se opôs à antecipação da eleição de Ezequiel para segundo biênio na presidência da casa foi exatamente o líder do governo, deputado Fernando Mineiro (PT). O
representante do PDT, Agnelo Alves, pai de Carlos Eduardo só critica Robinson
em jornal, procurando sempre contornar situações de choque em plenário.
A perspectiva de
mansuetude do PMDB nasce do fato de Robinson e Henrique Eduardo terem passado a
ser mais do que apoiadores locais da presidente Dilma Rousseff. Como este
jornalista noticiou no “Novo Jornal” de 1° de abril, o aval de Robinson,
solicitado pelo ex-presidente Lula da Silva, foi indispensável à nomeação de
Henrique Eduardo.
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