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| Família esquece Aluizio. |
Na véspera do nono aniversário
de morte do jornalista e político Aluizio Alves, de longe o maior líder nascido
no Rio Grande do Norte, nem o matutino “Tribuna do Norte”, o jornal que ele
fundou e ao qual se dedicava com muito empenho registrou a aproximação da data
e, muito menos, divulgou qualquer programação que estivesse preparada para
homenageá-lo.
Há mais de uma semana registrei
a falta de preparação de um evento à altura de Aluizio, lembrando que desde o
primeiro aniversário de sua morte a única coisa que registrava a data vinha
sendo a celebração de missa de réquiem pelo padre Agustin Calatayud y Saloon,
vigário da matriz de Nossa Senhora da Esperança, no bairro homônimo, sempre
numa iniciativa dos moradores dali.
Todo ano, e algumas vezes com
comparecimento mínimo, a família de Aluizio só se vinha limitando a participar
dessa celebração e a divulgar, na véspera, convite no seu jornal impresso. Simples
usufrutuária da força política que Aluizio construiu sozinho para ela, nem a
publicar o anúncio a família procurou fazer desta vez.
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