Obras paradas, adiamento de novos projetos
e atrasos em pagamentos de serviços são realidade pelo país.
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A
crise econômica e a dificuldade de arrecadação levaram os governos
estaduais a cortar drasticamente os investimentos neste ano.
Obras
paradas, adiamento de novos projetos e atrasos em pagamentos de
serviços são realidade em alguns dos Estados mais ricos do país.
Levantamento
realizado pela Folha mostra que o volume de investimentos nos 26
Estados e no Distrito Federal caiu de R$ 11,3 bilhões nos quatro
primeiros meses de 2014 (valor corrigido pela inflação) para R$ 6,2
bilhões no mesmo período de 2015, uma queda de 46%.
Os dados foram extraídos dos balanços financeiros divulgados pelos governos.
Há
casos em que o corte foi quase total, como Minas, com queda de 97%, e
Distrito Federal, 91%. Entre as dez maiores economias do país, só a
Bahia elevou seu volume de investimentos no ano.
Esses gastos abrangem despesas com obras públicas e aquisição de equipamentos ou instalações permanentes.
Sem
essas obras, a economia como um todo acaba sendo afetada. O mercado de
máquinas para construção, por exemplo, estima para este ano uma queda de
36% na demanda de novos equipamentos --valor comparável apenas ao
registrado em 2009, em meio à crise internacional.
Além
disso, com a crise atual os gastos dos governos ficam limitados e
acabam voltados à remuneração de servidores, a projetos já existentes e
ao custeio da máquina.
Sem
caixa, o desafio maior para os governadores hoje é ao menos manter em
andamento obras que já vinham sendo feitas, o que nem sempre está sendo
cumprido.
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Roberto Guedes:
(Em 150615).
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