quinta-feira, 25 de junho de 2015

Professora lançará livro amanhã em Natal

Livro de Cristiane reúne diferentes estilos literários.
Professora do Instituto Federal (IFRN) em Natal, onde coordena projetos na área de artes cênicas que dialogam com literatura, teatro e dança, a paraibana Candice Azevedo lançará o livro de crônicas Cor do Tempo nessa sexta-feira (26) em Natal. Será às 19h, no Nalva Melo Café Salão – Avenida Duque de Caxias, 110 – Ribeira. Acontecerá no bojo do 3° #SarauRibeiraBoêmiaDasArtes, que terá início às 15.
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Quando perguntam à Candice Azevedo o porquê de publicar um livro, a resposta é certeira: “Conto histórias”. Primeiro, os textos foram surgindo em profusão no blog “Dice” (https://dicenogueira.wordpress.com/) e depois, pela insistência e afirmação dos leitores de que aqueles textos poderiam compor um livro. Assim, Candice resolveu assumir sua porção escritora, em consonância com a missão anterior de ser professora de Letras e lança agora o livro Cor do Tempo, que reúne crônicas e fragmentos. O lançamento será na próxima sexta-feira, 26 de junho, durante o 3° #SarauRibeiraBoêmiaDasArtes, a partir das 19h, que contará com vasta programação a partir das 15h, em Nalva Melo Café Salão, na Avenida Duque de Caxias, na Ribeira.
"Dice": "...de repente, bate uma vontade de escrever".
Candice Azevedo é natural de Campina Grande (PB), onde graduou-se e fez Mestrado na área de Letras e atualmente é professora do IFRN, onde coordena projetos na área de artes cênicas que dialogam com literatura, teatro e dança. “Minha vida sempre foi meio alegórica mesmo. Sempre gostei de arte e de poesia. Sou do tipo que para e fica olhando as pessoas na praça e pensando o que a levaram ali, por que perderam aquele braço ou porque são como são. Penso muito… e, de repente, bate uma vontade de sair escrevendo feito Clarice Lispector, no fluxo do pensamento. Vou brincando com a linguagem. Gosto de Guimarães Rosa e suas alegorias”, revela.

O primeiro livro de Candice nasce com um toque especial de liberdade e compromisso com a palavra e a linguagem. Segundo ela, os textos podem ser considerados crônicas, já outros, são o que são. Não precisam de definição. A questão de gênero literário não é o que importa. E sim como se vê e como se sente o mundo. Vale a pena dar uma conferida. 
[Com informações de blogs diferentes]
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Cedida
Paraibana radicada em Natal, Candice Azevedo lança "Cor do tempo" na sexta-feira
Muito além do azul do céu (ou do mar), do cinza nos asfaltos ou mesmo do branco nos azulejos dos prédios, Candice Azevedo, de 33 anos, sempre procurou enxergar novas cores em seu dia a dia, seja nos tons mais claros, durante o amanhecer ainda inocente trazendo suas primeiras missões diárias maternas, até o cair da noite, com todas as suas nuances mais selvagens em furta-cor.

E é exatamente a fim de decifrar essas cores escondidas no tempo, que a professora de Português do IFRN (Campus Canguaretama/RN) lança nesta sexta-feira, dia 26, a partir das 19h, no Nalva Melo Café Salão, o seu primeiro livro, “Cor do Tempo” (Editora Caravela), reunindo um punhado de crônicas e pequenos contos nascidos a partir da “urgência” da escrita.
Natural da Paraíba, a professora vive em constante trânsito, dividindo seu tempo entre Natal, Canguaretama e Campina Grande. O momento da estrada é também o de maior inspiração atualmente para Candice, assim como ela mesma conta, do outro lado da linha.

“A estrada é um momento em que me encontro só, dirigindo, e onde reflito bastante sobre tudo. Todos os meus textos nascem muito de uma urgência que eu tenho de escrever. Já aconteceu de parar o carro, por exemplo, na viagem para escrever porque eu preciso passar logo tudo para o papel”, justifica.

Não por acaso, a autora reconhece também que a publicação traz um punhado de símbolos viajantes diluídos entre as histórias, como a própria estrada, o mar e o “encantamento” que ela própria busca em seu dia a dia, independente de onde esteja - assim como seus personagens.

Em 218 páginas, o leitor conhece desde uma senhora que aos 70 viu, e dançou, pela primeira vez com o mar, até matadores de dragões, passando por pinguins roxos, padres jogadores de futebol (e freiras torcedoras), além de marginais românticos. “Eu tenho um pouco desse realismo fantástico”, admite.

“Cor do Tempo” é dividido em três blocos. São eles: “Manhã Azul da Cor do Céu”, “Tarde Chovendo Lilás” e “Noite de Sangue Furta-cor”, seguindo uma lógica pessoal de suas buscas semióticas, passagem de tempo ainda mais explicita na capa do livro que através de uma aquarela mostra a explosão de tintas que parecem percorrer as cores de um dia inteiro.

Segundo a autora, o período da manhã é o que guarda mais inocência, “é quando você se encontra com as primeiras verdades do seu dia”; enquanto a tarde é mais reflexiva, por conta da pausa após o almoço, uma faixa do dia com menos cores, até a chegada da noite, quando ocorre a explosão maior de tons.

“Eu acho que a noite é o momento em que todas as cores explodem... É na noite que se encontram as paixões, e a sensualidade de um modo geral, não apenas nas relações, mas na vida, tanto que os textos dessa parte do livro carregam um pouco mais de erotismo”, considera a autora, mencionando entre as personagens desta etapa, duas sereias de diferentes tipos de água que se encontram e assim fazem chover.
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