quinta-feira, 25 de junho de 2015

Governo suspende ginástica no “Parque das Dunas”

Adeptos da ginástica agora esperam a volta das aulas sem prazo
 definido apenas porque uma repartição pública não previu o fim de um
contrato e a necessidade de promover em tempo hábil uma licitação para
 evitar a solução de continuidade.
O governo do Estado irritou muitos freqüentadores do Parque das Dunas, entre a avenida Alexandrino de Alencar e as dunas ocidentais de Natal, em Tirol, ao suspender a oferta de ginástica e yoga no local.
Após vários dias de disseminação de boatos sobre a interrupção das atividades na área, a direção do parque emitiu uma nota oficial na qual demonstra que deixou para a última hora a renovação do contrato com os prestadores de serviço mobilizados pelo empreendimento.
Agrupados numa empresa, eles vetorizaram a realização de atividades físicas no parque durante cinco anos, e subitamente foram desmobilizados devido à falta de processo licitatório que democratizasse a contratação de continuadores para a realização dos esforços.
“A empresa prestadora dos serviços de orientação das referidas atividades físicas esteve atendendo a um contrato de 5 anos com a administração do Estado, através do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do RN - IDEMA. Entretanto, em razão do término do período de contrato e da necessidade de revisão dos gastos consoante o orçamento do Estado, estará sendo promovida, dentro do órgão, a abertura de um novo processo licitatório para o atendimento dos serviços até então prestados no setor de uso público do Parque das Dunas”, diz a nota, demonstrando que os gestores não cuidaram das providências em tempo hábil para não impor solução de continuidade ao que vinha sendo feito a gosto dos cidadãos.
Os gestores mesmos reforçam esta constatação quando mencionam a “necessidade legal de promover um processo isonômico de contratação, com abertura de concorrência”, o que deveria ter sido providenciado com bastante antecedência para que o término da prestação de serviço pela empresa que o fazia havia cinco anos coincidisse com o início das atividades de sua sucessora, sem prejuízo para os beneficiários da ginástica.
Ao dizer que “prevê uma reavaliação das atividades que estarão sendo disponibilizadas aos portadores da carteirinha de coopista” e que “existe a possibilidade de incorporar novas modalidades de exercícios dentro da programação voltada à melhor qualidade de vida dos freqüentadores”, a administração do parque não se impôs, ao menos publicamente, uma data para voltar a agrupar os beneficiários e seus orientadores.
Ela ainda disse que “lamenta o transtorno temporário” que causou e reafirmou seu compromisso em “atender com presteza” à demanda dos ginastas.
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