Eleitores que
faziam restrições à vice-prefeita dizem que votarão nela se topar disputar a
sucessão do prefeito Carlos Eduardo Alves, cujo favoritismo, apontado por
pesquisas, decorre apenas do fato de ele ser o único candidato já lançado.
Recuperando-se, Wilma pode se transformar em forte concorrente de... |
A vice-prefeita Wilma de Faria,
presidente regional do PSB e ex-governadora do Rio Grande do Norte e três vezes
ex-prefeita de Natal, está recuperando sua antiga imagem e já começa a ser
apontada na capital como forte candidata à sucessão do prefeito Carlos Eduardo
Alves.
Esta é a primeira conclusão a que chegou
um publicitário conterrâneo que resolveu fazer consultas informais a amigos de
diversas origens e preferências político-partidárias a fim de fundamentar sua
tese de que o jogo da sucessão municipal em Natal ainda está longe de ser
iniciado.
Pesquisa
qualitativa
Garantindo que não está vinculado a
nenhum projeto político-partidário e que ele próprio não se inclina, ainda por
votar neste ou naquele candidato, o publicitário frisa que por enquanto sabe apenas
que o natalense ainda não apontou suas preferências nem mantém restrições a nomes
que até recentemente refugava. O caso que mais se salienta, garante, é o de
Wilma, que parece haver iniciado esta semana uma ofensiva com o objetivo de
melhor se posicionar na preparação do cenário para as eleições de 2016.
...Carlos Eduardo, que é favorito somente por ser o único candidato na rua. |
Poucos dias depois de se consolidar
junto aos comandantes nacionais do partido como a líder do PSB no Rio Grande do
Norte, Wilma se reuniu ontem com políticos vinculados a Natal para traçar
estratégias visando fortalecer a legenda nesta capital e passou esta quinta-feira,
18, hoje, em Brasília, conversando com a cúpula da agremiação.
“Por coincidência ou estratégia, nos
últimos dias ela tem procurado apagar a impressão de que, sentindo-se em
situação precária, cogitava de se candidatar a vereador”, diz o publicitário,
assegurando que sua sondagem não atende a nenhuma solicitação de políticos,
principalmente de Wilma.
O que ele está fazendo, por iniciativa
própria, garante, é o que os institutos de pesquisa batizam de “pesquisa
qualitativa”, se bem que desprovido do rigor metodológico que esses dizem
empregar, principalmente em época de campanhas eleitorais.
Um dos cuidados que ele vem adotando é não dizer aos interlocutores que os está entrevistando com o objetivo de chegar a uma pesquisa científica, para que as respostas sejam as mais espontâneas possíveis.
Um dos cuidados que ele vem adotando é não dizer aos interlocutores que os está entrevistando com o objetivo de chegar a uma pesquisa científica, para que as respostas sejam as mais espontâneas possíveis.
Favoritismo
em cheque
Ele participa de reuniões que não
convoca, para não selecionar nem excluir ninguém, e ao longo de conversas que
percorrem vários assunto arranja jeitos de trazer à baila a sucessão de Carlos
Eduardo, com a esperança de despertar interesse e chegar a apresentar nomes que
têm sido mencionados como de potenciais candidatos.
O publicitário diz que, para sua
surpresa, ao ser instada a falar sobre candidatos em situações em que o nome de
Wilma termina sendo relacionado muita gente diz que tinha má impressão dela mas
hoje, se ela vier a ser candidata, votará nela.
“Muita água ainda vai rolar debaixo da
ponte”, diz, recorrendo a velho ditado, a fim de enfatizar que está apenas
levantando a ponta de um véu que ainda desconhece.
Segundo ele, suas consultas têm mostrado
também que é muito frágil o favoritismo que institutos de pesquisa emprestam ao
projeto de reeleição de Carlos Eduardo. “Os eleitores que sugerem estar
inclinados a votar nele dizem que só sabem dele como candidato, mas esperam o
surgimento de outros nomes para finalmente escolher”, relata.
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150618).
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