Geórgia (D) tem o tempo que alegou não ter ao perder o cargo. |
Ao assumir a
assessoria de imprensa da Potiguar Distribuidora de Gás (Potigás), a jornalista
Geórgia Neri mostrou há poucos dias que foi só para inglês ver a explicação que
deu quando se divulgou que sairia da secretaria de Comunicação Social do
governador Robinson Faria, em março último.
Ela disse então
que, convidada a reassumir a apresentação de um telejornal na TV Ponta Negra,
ficaria sem tempo para exercer outra atividade. Para alguns colegas, o
principal motivo estaria numa versão que Geórgia esgrimiu ao explicar sua saída
a familiares. Ela lhes disse que saiu da Governadoria para não assinar faturas
com zeros a mais do que mereciam.
Outros observadores
da cena política, porém, vêem na defenestração de Geórgia restrições opostas
pela primeira dama do Estado, a advogada Julianne Faria, secretária estadual de
Trabalho, Habitação e Assistência Social.
Várias
profissionais da mídia que nos últimos anos vinham atuando lealmente junto a Robinson,
na Assembléia Legislativa e durante os quatro anos que ele passou como
vice-governador, foram pelo menos formalmente afastados do Governador por determinação
de Julianne.
Alguns foram
aproveitados em posições de destaque da Assembléia Legislativa, graças a
pedidos que, diante da necessidade de canetar as exonerações, Robinson
apresentou ao presidente da casa, o deputado estadual Ezequiel Ferreira de
Souza (PMDB). Quanto a Julianne, sua assessoria de comunicação anda bem, sob o
comando da jornalista Zamara Methusa.
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