quinta-feira, 7 de maio de 2015

Robinson travou reconciliação com Paulo

Paulo de Tarso, entre Robinson e José Dias: o Governador não tem amigos.
Segundo outros funcionários da Governadoria, a exoneração de um servidor público de um dos principais postos da Casa Civil, imputada ao deputado estadual Fernando Mineiro (PT), brecou a reaproximação que o governador Robinson Faria pilotava em março último em relação ao advogado e ex-deputado estadual Paulo de Tarso Fernandes.
Paulo havia conseguido com a chefe da Casa Civil, advogada Tatiana Mendes Cunha, a permanência do funcionário, que integrava o estafe da secretaria desde o início do governo Rosalba Ciarlini. Sem saber que Tatiana atendera a Paulo, introdutor do servidor na cúpula da pasta, foi Robinson quem determinou pessoalmente a defenestração.
Surpresa
A atitude de Robinson surpreendeu amigos comuns a ele e Paulo que viam com alegria a reaproximação que protagonizavam nos últimos meses. O advogado exerceu papel de muita relevância no estágio imediatamente anterior à eleição de Robinson. Quando este, então vice-governador em início de mandato, rompeu com a governadora Rosalba Ciarlini, Paulo de Tarso chefiava a Casa Civil, exonerou-se e o acompanhou na decisão, passando a orientá-lo até em detrimento de outras ligações pessoais e políticas.
Comprometido de muito antes com a candidatura do então deputado federal Henrique Eduardo Alves, presidente regional do PMDB e há vinte dias ministro do Turismo, a Governador, Paulo de Tarso protagonizou um ato inusitado na política potiguar: quando Robinson foi à sua terra natal, Santana do Matos, o advogado fez questão de acompanhá-lo pelas ruas da cidade e recepcioná-lo com almoço em sua fazenda, para realçar o apreço que lhe tem.
Sem amigos
Robinson, entretanto, ensinou a Paulo de Tarso que nunca fez questão de ser recíproco com quem o tem como amigo. 
Esta é uma lição que outro advogado e aliado dos dois até o fim de 2014, o deputado estadual José Dias (PSD), aprendeu no início deste ano, quando uma incorreção protagonizada pelo Governador o fez romper, renunciando à liderança da bancada situacionista na Assembléia Legislativa. Por coincidência, nos dois episódios o agente de Robinson a contrariá-los foi Tatiana.  
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