quinta-feira, 14 de maio de 2015

Candidatura de Coutinho divide controladores da OAB

João (D) viu "desconsideração" na atitude de Sérgio (E).
A oficialização do apoio do atual presidente da seccional potiguar da Ordem (OAB), advogado Sérgio Freire, à candidatura do colega Paulo Coutinho à sua sucessão no cargo, feita na tarde desta terça-feira, 12, ontem, em Natal, deflagrou um processo de fragmentação do grupo situacionista em função de outros postulantes.
Segundo colegas, o advogado João Maria Trajano da Silva, um dos vice-presidentes da autarquia federal no Rio Grande do Norte, deverá anunciar a qualquer momento sua irresignação contra a decisão de Sérgio, mantendo sua candidatura à sucessão deste através de uma dissidência do grupo situacionista.
Abrigando alguns candidatos a candidato à presidência, o bloco da situação vinha procurando se manter unido na esperança de que algum nome se avultasse à sua frente. Como isto não ocorreu, os candidatos esperavam que a definição do nome da oposição os ajudasse a organizar a vida em torno de Freire. Ao anunciar sua escolha, este teria provocado uma desagregação que ainda não pode ser medida.
Enquanto isto, na oposição o nome que mais se afirma é o da procuradora do Estado Magna Letícia Câmara. A advogada Marisa Almeida chegou a parecer que lideraria o bloco, mas perdeu apoios esta semana, depois que divulgou a conquista de alguns avais entre professores de cursos de direito muito desgastados entre os colegas.  
Desconsideração
Magna Letícia se firma na liderança dos candidatos de oposição.
Segundo alguns operadores do direito, o que mais levou aliados de Sérgio Freire a realçar a fragilidade eleitoral de Paulo Coutinho foi uma inabilidade que imputam ao presidente. Ele anunciou sua escolha sem reunir os expoentes do grupo e, pior ainda, sem dirigir uma palavra de explicação aos companheiros que se sentem preteridos.
Freire anunciou sua escolha num telefonema para um blog natalense: “Meu candidato é Paulo Coutinho. É ele que dará continuidade a nossa gestão”, declarou. Por sua orientação, o blog assegurou que a escolha reflete o consenso do bloco situacionista, o que é desmentido por João Trajano. 
"Conheço Sérgio e não acredito que ele seja capaz de cometer uma desconsideração e descortesia com seus companheiros de tantas lutas”,  disse João, ressaltando: “Sou candidato também a presidente da OAB/RN, e a candidatura do colega Paulo Coutinho é legitima, como a minha também, mas não existe candidatura de consenso na situação”.
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