sexta-feira, 12 de junho de 2015

Justiça dá prazo para prefeitura provar que não extorque

A secretaria municipal de Urbanismo e Meio Ambiente tem até a próxima terça-feira para provar ao juiz Cícero Macedo que não vinha roubando de empresários natalenses.

Juiz quer que a prefeitura mostre que age honestamente.
Em clara demonstração de que encontrou verossimilança na denúncia formulada pelo engenheiro e empresário Marcelo Bezerra Guerreiro, o juiz Cícero Macedo Filho, titular da quarta Vara da Fazenda de Nata, deu prazo de cinco dias para que a prefeitura de Natal prove, se puder, que não vinha fraudando tabelas com o objetivo de receber desonestamente dinheiro de empreendedores interessados em desenvolver projetos nesta capital.
A medida foi determinada, também, por verdadeira “confissão de culpa” protagonizada pelo braço da municipalidade acusado pelo engenheiro, a secretaria de Urbanismo e Meio Ambiente (Semub): ela não cumpriu uma liminar de pouco tempo antes que a obrigava a expedir as licenças ambientais que vinha negando a Marcelo Guerreiro.
Face a esta recalcitrância, o advogado Rômulo Carneiro, que representa Marcelo Guerreiro, comunicou a desobediência municipal ao juiz, ensejando seu novo despacho no último dia 5, sexta-feira.
Pelas contas do advogado, o prazo se encerrará na próxima segunda-feira, 15, pois a decisão judicial leva em consideração um tempo para que a citação chegue ao titular da secretaria, engenheiro Marcelo Caetano Rosado Maia Batista, obrigando-o a partir de então, a cumprir a ordem legal.
Como o Blog de Roberto Guedes informou no último dia 6, reproduzindo informações de Marcelo Guerreiro, nos últimos cinco anos a Semurb tem fraudado tabelas de cálculo dos valores das licenças ambientais com o objetivo de receber de empreendedores mais do que estes deveriam lhe pagar de conformidade com a legislação em vigor.
Agora que a justiça comprovou o crime, resta ao prefeito Carlos Eduardo Alves coibir esta prática e, constatando a inocência do ente governamental, punir os responsáveis, assim como às vítimas cabe cobrar o que lhes foi extorquido ao longo desse tempo. Infelizmente para a verdade dos fatos e para a boa condução da coisa pública em Natal, entretanto, a semana se passou sem que o burgomestre movesse palha para mostrar que este tipo de conduta não encontraria agasalho em seu estilo de administrar.
Este é o despacho em que Macedo intima Marcelo Rosado.
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(Em 150611).

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