O
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) parece ter vencido uma longa
batalha pela transparência. A Pasta deve divulgar a arrecadação da
contribuição sindical por entidade. Atualmente, o polêmico recurso só é
conhecido na totalidade, sem saber o que cada sindicato recebe. As
informações eram protegidas por "sigilo bancário" pela Caixa,
responsável por arrecadar e distribuir os valores.
O
ministério já solicitou à Caixa dados sobre a arrecadação da
contribuição sindical, para avançar no processo de divulgá-las no Portal
MTE. "Hoje existem mais de 10.700 entidades sindicais registradas com
direito ao recebimento de quotas de contribuição sindical e buscaremos
meios para divulgar os valores repassados a cada uma delas na maior
brevidade possível", aponta a Pasta.
A
Caixa sempre defendeu que os dados eram protegidos pelo sigilo
bancário. Para o banco, as informação não são públicas, tendo em vista
que as entidades sindicais não são órgãos governamentais. Dessa forma, a
transparência dos dados fica dependente das próprias entidades.
O
volume de recursos que será detalhado para a população não é baixo. No
ano passado, R$ 3,2 bilhões foram repassados para confederações,
federações, centrais sindicais e sindicatos em todo o país.
Em
2015, mesmo com o corte de recursos em diversas áreas, os valores
repassados para as entidades não diminuiu, pelo contrário. Ao todo, R$
2,9 bilhões já chegaram aos cofres dos sindicatos. O montante é 7,7%
maior do que o repassado em igual período do ano passado, (R$ 2,7
bilhões).
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Roberto Guedes:
(150726 às 23h36m).
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