quarta-feira, 8 de julho de 2015

Revista inclui Flávio Rocha entre os melhores CEOs do Brasil

Votado por setenta dirigentes de grandes empresas brasileiras, o empresário potiguar é considerado vitorioso porque reergueu e está expandindo as Lojas Riachuelo com sua estratégia de “fast-fashion”.
Flávio Rocha: compartilhando o mérito com os colaboradores.
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ROBERTO GUEDES
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O empresário Flávio Rocha, 57 anos, presidente da Lojas Riachuelo, é um dos melhores CEOs, ou grandes controladores de empresas, do Brasil, conforme levantamento que acaba de ser divulgado pela revista “Época Negócios”, das Organizações Glob, que pela segunda vez consecutiva destacou o banqueiro Roberto Setúbal como um dos três primeiros colocados do ranking nacional.
Elaborada com votos de setenta presidentes das maiores companhias do Brasil, a seleção completa, com todos os CEOs destacados na votação, está na edição de julho da revista, que chega esta semana às mãos dos leitores.
“Estou muito honrado em ter sido incluído neste seleto grupo dos melhores CEOs do país”, escreveu Flávio, nas redes sociais, ao saber da distinção e procurando mostrar que o mérito é de toda a família de funcionários das empresas que dirige.
“Compartilho essa distinção com os reais merecedores dela - os quarenta mil missionários da Democratização da Moda que tornaram mais essa conquista possível”, escreveu.
Norte-rio-grandense nascido em Recife, na época em que seu pai, Nevaldo, fundador do grupo, comandava as empresas da família a partir da capital pernambucana, há 21 anos Flávio vive dedicação exclusiva à sua corporação depois de ter incursionado pela política. Ele foi duas vezes deputado federal pelo Rio Grande do Norte e disputou a presidência da República em 1994, quando resolveu deixar a vida pública para se dedicar somente aos negócios.
Até 2013, ele também era presidente do Instituto Brasileiro do Varejo (IBV), instituição que lidera desde os primórdios de sua fundação. Paralelamente à Lojas Riachuelo, Flávio também orienta uma co-irmã desta, a indústria Confecções Guararapes, e um banco que dá apoio às operações de todo o grupo, assim como uma administradora de shopping centers e mais recentemente uma disseminadora de teatros, que possui um em Natal e bem mais recentemente outro no Rio de Janeiro. 
Conforme destaca “Época Negócios”, Flávio Rocha não teve pressa. Há uma década, adotou um discurso ambicioso ao assumir a presidência da Riachuelo, uma das maiores varejistas de moda do Brasil. Ele indicou, na época, que daria um salto mortal triplo.
Delírio e loucura
Este movimento incluía três lances. O primeiro seria transformar em referência de moda uma empresa definida por consultores como “apagada”. O segundo seria tornar os produtos atraentes para consumidores de todas as classes sociais, e o terceiro, “o lance mais ousado”, na avaliação da revista, conquistar a liderança do mercado.
O problema que espreitava a estratégia de Flávio residia no fato de as metas, diante dos números, soarem como um delírio. Isto lhe ensinou a não murmurar sofrimentos. “Entre 2006 e 2008, por exemplo, o lucro líquido da companhia chegou a cair 38%”, lembra a publicação fluminense. Lembrando o episódio, Flávio salienta que “os funcionários achavam que eu estava louco e levaria a empresa a desaparecer”.
Aos poucos, porém, o aparente desvario deu lugar a indícios palpáveis de ganhos de eficiência. Nos últimos anos, o lucro líquido da Riachuelo ultrapassou o da Renner, a sua principal concorrente entre as companhias de capital aberto. O número de lojas mais do que triplicou na última década. Foi de 77 para 260. A “loucura” de Rocha, enfim, passou a ser chamada de “visão de futuro”.
Eis, como foi apresentada pela "Época Negócios", uma
amostra do eleitorado que aponta Flávio como
um dos melhores condutores de empresas do Brasil.
O grande alvo das mudanças que ele promoveu foi criar um modelo de negócios dotado de agilidade implacável e o mais afinado possível com os consumidores. O ideal, nesse esquema, é fazer com que uma calça igualzinha que a cantora Madonna usa em um “show” em Nova York num fim de semana esteja nas vitrines das lojas da Riachuelo no menor prazo possível.
Essa é a essência da indústria chamada de “fast-fashion”. Nesse terreno, Rocha deu um passo monumental. Na Riachuelo, hoje, o intervalo de tempo gasto entre o pedido do modelo e a sua colocação nas araras das lojas pode chegar a ser entre três e dez dias. Cinco anos atrás, esse mesmo período era similar à média do setor – dois meses. Ou seja, era um tremendo “slow-fashion”.
CEO é a sigla inglesa de “Chief Executive Officer”, que significa Diretor Executivo em Português. CEO é a pessoa com maior autoridade na hierarquia operacional de uma organização. É o responsável pelas estratégias e pela visão da empresa.
Não são todas as empresas que possuem uma pessoa no cargo de CEO. No geral, todas possuem um Diretor Geral, porém a função de CEO é mais utilizada em grandes empresas multinacionais, onde é necessário uma pessoa com habilidade e competência para estar à frente da organização como um todo.
Dependendo da empresa, o CEO pode ser também o Presidente do Conselho de Administração (em inglês Chairman of the Board). Neste caso, é nomeada uma pessoa para a função de Diretor de Operações (em Inglês, COO - Chief Operating Officer).
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