terça-feira, 21 de julho de 2015

O que mais se abre hoje em Natal é loja “Aluga-se”

Empresários advertem que em Natal há mais fechamento de lojas, que não resistem ao agravamento da crise econômica, do que abertura, porque os empreendedores não vêem segurança econômica e jurídica para aplicar seu dinheiro em negócios que gerem empregos e tributos.   
Comentário e foto de empresário: mais lojas estão
sendo fechadas do que abertas em Natal.
 
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Roberto Guedes
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A organização empresarial que mais se expande nos últimos meses em Natal são as redes de lojas “Aluga-se/Vende-se”. Foi com fina ironia e inescondível apreensão que um empresário natalense postou nesta terça-feira, 21, hoje, em grupos de que participa em redes sociais a sua constatação de que se acelera na capital potiguar o número de estabelecimentos comerciais que cerram suas portas por não suportarem a crise econômica que o governo federal um dia tentou minimizar ao qualificá-la como “marolinha”. O desenho local reflete com agravantes próprios o cenário nacional.
Ilustrada por foto que define bem a situação, diz sua mensagem:
“As lojas do Grupo “Aluga-se” estão abrindo milhares de filiais pelo Brasil afora. Parabéns Dilma, parabéns Lula, parabéns PT!!!”.
O diagnóstico a que ele chegou sozinho, como se diz, “a olho nu”, coincide com o que
o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Natal, comerciante Augusto Vaz, exibiu recentemente em entrevista à imprensa, quando apontou um fator ainda mais recente para a descida das portas metálicas de correr.
Ínfimo, diante desta celeridade, é o ritmo de investimentos em abertura de lojas na capital potiguar, conforme testemunham colegas de Vaz, porque, como dizem, os empreendedores não vêem segurança econômica e jurídica para aplicar seu dinheiro em negócios que gerem empregos e tributos.
Eles sugerem que se nada for feito dentro de pouco tempo a maioria dos espaços das lojas de rua em Natal estarão transformadas em escombros pela falta de uso, mas deploram que no Rio Grande do Norte e em especial na região metropolitana não seja colocada em prática uma lei mínima qualquer que incentive as atividades empresariais como um contraponto local à crise.
Culpa da União
Segundo Vaz, os efeitos dos ajustes fiscais e os cortes orçamentários aplicados pelo governo federal estão sendo replicados drasticame
nte no comércio potiguar. “No centro da Cidade e no bairro do Alecrim, os maiores bairros comerciais de Natal, lojas foram fechadas e o movimento de consumidores tem sido reduzido, e por consequência, queda as vendas”, fotografou, procurando injetar otimismo nos colegas sem esconder que teme o agravamento da crise:
“Já chegamos no fim do poço e estamos começando a sair”, disse Vaz. “Mesmo que alguns pensem que pode piorar, não dá pra desistir, vai ter desemprego, queda nas vendas, porém, tivemos crises maiores, com falta de produtos e inflação alta”, avaliou Vaz.
Por enquanto, esta é a visão do líder. Vaz não informou se a CDL natalense está procurando investigar cientificamente a extensão e as causas do fechamento das lojas. Mas apontou o causador: “O profissional liberal está reduzindo os custos, economizando energia, mas a gente não vê o governo federal fazer o dever de casa”.
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(1507021 às 17h55m).
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Um comentário:

  1. Ainda tem as compras pela internet, que hj sai mais vantajoso em preço e comodidade, para nós consumidores.

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