Empresários advertem que em Natal
há mais fechamento de lojas, que não resistem ao agravamento da crise
econômica, do que abertura, porque os empreendedores não vêem segurança
econômica e jurídica para aplicar seu dinheiro em negócios que gerem empregos e
tributos.
Comentário e foto de empresário: mais lojas estão sendo fechadas do que abertas em Natal. |
Roberto Guedes
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A organização empresarial que
mais se expande nos últimos meses em Natal são as redes de lojas “Aluga-se/Vende-se”.
Foi com fina ironia e inescondível apreensão que um empresário natalense postou
nesta terça-feira, 21, hoje, em grupos de que participa em redes sociais a sua
constatação de que se acelera na capital potiguar o número de estabelecimentos
comerciais que cerram suas portas por não suportarem a crise econômica que o governo
federal um dia tentou minimizar ao qualificá-la como “marolinha”. O desenho
local reflete com agravantes próprios o cenário nacional.
Ilustrada por foto que define bem
a situação, diz sua mensagem:
“As lojas do Grupo “Aluga-se”
estão abrindo milhares de filiais pelo Brasil afora. Parabéns Dilma, parabéns
Lula, parabéns PT!!!”.
O diagnóstico a que ele chegou
sozinho, como se diz, “a olho nu”, coincide com o que
o presidente da Câmara de
Dirigentes Lojistas (CDL) de Natal, comerciante Augusto Vaz, exibiu
recentemente em entrevista à imprensa, quando apontou um fator ainda mais
recente para a descida das portas metálicas de correr.
Ínfimo, diante desta celeridade,
é o ritmo de investimentos em abertura de lojas na capital potiguar, conforme
testemunham colegas de Vaz, porque, como dizem, os empreendedores não vêem
segurança econômica e jurídica para aplicar seu dinheiro em negócios que gerem
empregos e tributos.
Eles sugerem que se nada for
feito dentro de pouco tempo a maioria dos espaços das lojas de rua em Natal
estarão transformadas em escombros pela falta de uso, mas deploram que no Rio
Grande do Norte e em especial na região metropolitana não seja colocada em
prática uma lei mínima qualquer que incentive as atividades empresariais como
um contraponto local à crise.
Culpa da União
Segundo Vaz, os efeitos dos
ajustes fiscais e os cortes orçamentários aplicados pelo governo federal estão
sendo replicados drasticame
nte no comércio potiguar. “No centro da Cidade e no
bairro do Alecrim, os maiores bairros comerciais de Natal, lojas foram fechadas
e o movimento de consumidores tem sido reduzido, e por consequência, queda as
vendas”, fotografou, procurando injetar otimismo nos colegas sem esconder que
teme o agravamento da crise:
“Já chegamos no fim do poço e
estamos começando a sair”, disse Vaz. “Mesmo que alguns pensem que pode piorar,
não dá pra desistir, vai ter desemprego, queda nas vendas, porém, tivemos
crises maiores, com falta de produtos e inflação alta”, avaliou Vaz.
Por enquanto, esta é a visão do
líder. Vaz não informou se a CDL natalense está procurando investigar
cientificamente a extensão e as causas do fechamento das lojas. Mas apontou o
causador: “O profissional liberal está reduzindo os custos, economizando
energia, mas a gente não vê o governo federal fazer o dever de casa”.
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Roberto Guedes:
(1507021 às 17h55m).
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Ainda tem as compras pela internet, que hj sai mais vantajoso em preço e comodidade, para nós consumidores.
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