terça-feira, 21 de julho de 2015

Partido "nanico" dispensa vereador em Natal

Negação de legenda para a tentativa de reeleioção de Gurgel  celebra a
condição de "bodcega" assumida pelos partidos brasileiros: o vereador
é preterido por uma legenda sem tantos votos quanto ele,...
Adotando uma orientação discriminatória que lembra os tempos do obscurantismo que dominou o Brasil durante mais de vinte anos, a partir de 1964, a comissão executiva do Partido Humanista da Solidariedade (PHS) em Natal decidiu nesta terça-feira, 21, hoje, que não dará em 2016 a legenda ao vereador Mauricio Gurgel para se candidatar à reeleição. Com a decisão, ele fica livre para buscar novo partido para disputar a reeleição, se assim o desejar.
Segundo a comissão municipal a decisão obedece a orientação que o conselho nacional do partido lhe forneceu a respeito de infidelidade partidária. Os comandantes do partido, um dos "nanicos" menos levados a sério no panorama político potiguar, dizem que Maurício não cumpriu deliberações da convenção eleitoral de junho de 2014, como também  descumpriu a resolução estatutária CGC – CEN 003/2014 de 06 de agosto de 2014.
...e quem o informa a respeito, sem nunca dizer
como o jovem errou, é um presidente
que nunca conseguiu conquistar
um mandato eletivo.
O fato de em nenhum momento o comando regional informar quais as determinações que o vereador descumpriu sugere algo pior. Por um lado, ele não teria honrado compromissos impublicáveis. Por outro, a determinação reforça a tese de que no Brasil partidos políticos são mais bodegas com proprietários do que organizações que emanem do povo como transmissores de seu pensamento.
O presidente do diretório regional do PHS, servidor público Leandro Prudencio, que nunca mostrou em Natal ou em qualquer outro quadrante do Rio Grande do Norte a capacidade que Maurício esbanjou de conquistar mandato eletivo, se reuniu com o edil ontem, para informá-lo de que seu futuro seria decidido na reunião de hoje. 
Esta conversa, frise-se, foi mera encenação, pois ambos já conheciam a posição da executiva nacional do partido, aliás provocada por Leandro Prudêncio. O diálogo penas cumpriu ditames partidários superiores. A sua posição não é localizada em Natal, mas “será a mesma em todo o território potiguar”, diz Leandro Prudêncio.

Segundo ele, as novas filiações e os militantes com mandato (ou não) “sabem claramente que o partido ao tomar uma decisão, espera que seus filiados a sigam. Em 2014, infelizmente, o vereador Maurício Gurgel preferiu abandonar candidaturas e alianças aprovadas em convenção”.
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(150721 às 19h53m).
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