sexta-feira, 24 de abril de 2015

Agripino deixará de presidir partido

Agripino cederá lugares...
O senador José Agripino Maia deverá perder nos próximos meses a condição de presidente nacional de partido em decorrência de algo que defende e vem ajudando decisivamente a construir, a fusão do seu, Democratas, com o PTB do deputado federal Benito Gama (BA), que foi secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio do Rio Grande do Norte durante grande parte do governo Rosalba Ciarlini.
...a Cristiane, no diretório nacional, e...
Segundo informações de Brasília, na nova legenda, que tende a ser oficializada como PTBD, o parlamentar potiguar deverá estrear como líder da bancada no Senado, assim como Benito Gama chefiará os 44 representantes da agremiação na sua casa congressual.
Felipe e Cristiane
Dirigente máximo do Dem no Rio Grande do Norte há mais de dez anos, como sucessor de seu pai, o falecido ex-governador Tarcísio Maia, José Agripino também pode não vir a ser o primeiro presidente do diretório regional da nova agremiação.
A família Maia tende a comandar o diretório potiguar, mas sua presidência estaria reservada ao deputado federal Felipe, filho e liderado de José Agripino, cabendo a este ascender a uma presidência de honra a fim de ampliar o campo de ação do herdeiro político.
...ao filho Felipe no comando do potiguar.
O que se esboça consensualmente entre os articuladores da nova legenda é a entrega da presidência de seu diretório nacional à atual presidente do PTB, deputada federal Cristiane Brasil (RJ), filha e herdeira política do advogado Roberto Jefferson, o delator do “Mensalão”.
Também advogada, Cristiane tem corrido riscos no âmbito interno da sua agremiação ao enfrentar correligionários fisiológicos na tentativa de juntá-la ao Dem.
Oposição
A maior resistência que ela enfrenta reside num grupo de parlamentares trabalhistas vinculados ao governo da presidente Dilma Rousseff.
Os petebistas próximos ao PT chegaram à conclusão de que, ao ajudar a criar o quarto maior partido do país em termos de representação parlamentar, o PTB seja inexoravelmente transformado em legenda de oposição.
Como em política muitas vezes os pólos semelhantes se atraem, desde que a perspectiva de fusão se firmou em Brasília o Palácio do Planalto vem cortejando esse grupo, oferecendo-lhe cargos de destaque no segundo escalão do governo, para que impeçam o atrelamento dos trabalhistas ao Democratas e, principalmente, seu afastamento em relação a Dilma.
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