Agripino cederá lugares... |
O senador José
Agripino Maia deverá perder nos próximos meses a condição de presidente
nacional de partido em decorrência de algo que defende e vem ajudando
decisivamente a construir, a fusão do seu, Democratas, com o PTB do deputado federal
Benito Gama (BA), que foi secretário de Desenvolvimento Econômico, Indústria e
Comércio do Rio Grande do Norte durante grande parte do governo Rosalba
Ciarlini.
...a Cristiane, no diretório nacional, e... |
Segundo informações
de Brasília, na nova legenda, que tende a ser oficializada como PTBD, o
parlamentar potiguar deverá estrear como líder da bancada no Senado, assim como
Benito Gama chefiará os 44 representantes da agremiação na sua casa
congressual.
Felipe e Cristiane
Dirigente máximo do
Dem no Rio Grande do Norte há mais de dez anos, como sucessor de seu pai, o
falecido ex-governador Tarcísio Maia, José Agripino também pode não vir a ser o
primeiro presidente do diretório regional da nova agremiação.
A família Maia
tende a comandar o diretório potiguar, mas sua presidência estaria reservada ao
deputado federal Felipe, filho e liderado de José Agripino, cabendo a este
ascender a uma presidência de honra a fim de ampliar o campo de ação do
herdeiro político.
...ao filho Felipe no comando do potiguar. |
O que se esboça
consensualmente entre os articuladores da nova legenda é a entrega da presidência
de seu diretório nacional à atual presidente do PTB, deputada federal Cristiane
Brasil (RJ), filha e herdeira política do advogado Roberto Jefferson, o delator
do “Mensalão”.
Também advogada,
Cristiane tem corrido riscos no âmbito interno da sua agremiação ao enfrentar
correligionários fisiológicos na tentativa de juntá-la ao Dem.
Oposição
A maior resistência
que ela enfrenta reside num grupo de parlamentares trabalhistas vinculados ao
governo da presidente Dilma Rousseff.
Os petebistas
próximos ao PT chegaram à conclusão de que, ao ajudar a criar o quarto maior
partido do país em termos de representação parlamentar, o PTB seja
inexoravelmente transformado em legenda de oposição.
Como em política
muitas vezes os pólos semelhantes se atraem, desde que a perspectiva de fusão
se firmou em Brasília o Palácio do Planalto vem cortejando esse grupo,
oferecendo-lhe cargos de destaque no segundo escalão do governo, para que
impeçam o atrelamento dos trabalhistas ao Democratas e, principalmente, seu
afastamento em relação a Dilma.
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Roberto Guedes:
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