Ninguém sabe o que Robinson fará com a lista de advogadas. |
Dinorá Simas: "Fiz minha parte". |
Diretora até esta sexta-feira, 24, hoje,
da penitenciária de Alcaçus, a bacharel Dinorá Simas entregou há alguns dias ao
governador Robinson Faria os nomes das integrantes da comissão de direitos
humanos da seccional potiguar da Ordem dos Advogados (OAB) que se envolveram
afetiva e emocionalmente com apenados da casa e estariam na raiz do motim que
estourou ali há poucas semanas.
Ela transmitiu esta informação logo após
a entrega, em conversa com advogados natalenses, dizendo que fez sua parte e
evitando especular sobre o desdobramento que o Governador lhe dará. Segundo seus
interlocutores, Dinorá não imaginava que perderia o cargo logo em seguida, após
a terceira fuga em massa de apenados de Alcaçus. Ela tem como sucessor o servidor público Eider Pereira
de Brito, que Robinson nomeou em flagrante desconsideração a
correspondência em que a justiça aponta o eleito como acusado de improbidade
administrativa em Caicó.
A divulgação, logo após o motim em
Alcaçus, em março último, da informação de que advogadas que ali haviam estado
em missão da OAB teriam concorrido ativamente para a rebelião dos presos causou
impacto em Natal, mas a autarquia federal não agiu no sentido de identificá-las
e definir o que cada uma teria feito no presídio. A primeira acusação a
advogadas partiu de agentes carcerários, que encontraram eco na administradora
do presídio. A Governadoria não mostrou interessar-se por avançar na linha
esboçada por Dinorá.
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