Júlio: de crise à presidência. |
Cada vez mais caracterizado por nomeações
fugazes, o governo Robinson Faria já encontrou uma solução para o pedido de
exoneração que o advogado Júlio Cesar Soares Câmara lhe apresentou esta semana do
cargo de secretário-adjunto da Casa Civil, chefiada por sua colega Tatiana
Mendes Cunha.
Ele irá presidir a Empresa Gestora de
Ativos do Rio Grande do Norte (Emgern), estatal cuja inocuidade foi atestada há
poucos meses pelo governador Robinson Faria ao excluí-la das gestões que
manteve em Minas Gerais e com o ministério público potiguar com o objetivo de
cobrar mais de um bilhão de reais inscritos na dívida ativa do executivo
estadual.
A nova missão foi divulgada pela
assessoria de comunicação social do governo, desmentindo a informação de que
Júlio César, defensor de primeira hora da candidatura de Robinson Faria, seu
líder no PSD, a governador, estivesse desembarcando do segundo escalão deste pouquíssimos
dias depois de outro executivo, o também advogado João Dutra, anunciar que
estava saindo de cargo equivalente ao seu como desfecho da crise que há dias
opõe Tatiana ao deputado estadual Fernando Mineiro (PT), líder da situação na
Assembléia Legislativa. Nos dois casos, segundo fontes da Governadoria, os
pedidos de demissão decorreram de “falta de compromisso”.
Nos últimos dias e até a oferta do
desmentido oficial, Júlio César, confirmando o afastamento mas procurando negar
a existência de crise, vinha dizendo aos amigos que deixaria o cargo em função de
nova candidatura a prefeito de Ceará Mirim, seqüenciando a que pilotou, sem
sucesso, em 2012.
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Roberto Guedes:
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