sábado, 18 de abril de 2015

Procuradores podem vetar reeleição de Rinaldo

Rinaldo agora depende dos adversários.
A eleição do promotor de justiça Rinaldo Reis para um segundo mandato como Procurador Geral de Justiça acentuou, nesta sexta-feira, 17, ontem, na sua repartição, uma interrogação que se esboçava há meses, na medida em que se delineava a certeza de que não encontraria competidores neste pleito.
Trata-se de saber se seu nome obterá a aprovação do Colégio de Procuradores do “parquet” estadual, que o examinará, seqüenciando o processo eleitoral, na próxima semana. Depois de obter apenas 142 votos de promotores e procuradores num universo de 178 votantes, Rinaldo precisa deste aval para alcançar a aprovação do governador Robinson Faria e o nada consta da Assembléia Legislativa para passar mais dois anos no comando da casa. Os procuradores têm o poder de vetar sua reeleição.
A interrogação se impõe crescentemente pelo fato de há meses, ou praticamente desde o início de seu atual mandato, Rinaldo vir colidindo sistematicamente com os procuradores, profissionais do ministério público situados num estágio acima dos promotores, que formam a maioria dos eleitorado mas constitui um colegiado que pode desviá-lo da nova vitória.
Rinaldo levou tão longe o choque com os procuradores que em diversas ocasiões um ou outro teve que recorrer à justiça e ao Conselho Nacional do Ministério Público em função de discordâncias acerca de decisões que tomou à revelia do colegiado superior da sua casa. Segundo alguns procuradores, à frente da Procuradoria Geral Rinaldo tem-se conduzido menos como chefe da instituição do que como líder sindical, o que prejudicaria o papel do “parquet” na oferta de justiça.  
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